A vacinação contra a COVID-19 em crianças de 5 a 11 anos foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 16 de dezembro de 2021. A aplicação dos imunizantes é segura e eficaz para a prevenção da doença nas crianças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e pesquisadores de todo o mundo. Estudos feitos em crianças de 5 a 11 anos após a aplicação das duas doses da vacina provaram que  elas tiveram uma resposta de anticorpos neutralizantes em concentrações similares às observadas em adolescentes e adultos de 16 a 25 anos e não foram observados efeitos adversos graves associados à vacinação.

Países como Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, França, Estados Unidos e Israel já iniciaram a vacinação da faixa etária e não registraram efeitos adversos graves. A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomendam a vacinação, alegando que no contexto atual da pandemia, os benefícios superam os eventuais riscos associados à vacinação. 

A COVID-19 apresenta risco para as crianças, segundo o Instituto Butantan,  o Brasil soma 1.449 mortes de meninos e meninas de até 11 anos em decorrência do novo coronavírus e mais de 2.400 casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à Covid-19. A eficácia estimada da vacinação é de 90% contra casos graves e mortes, além de evitar possíveis sequelas provenientes da contaminação. 

É importante salientar que a vacina aplicada nas crianças é um produto específico para elas, em menor dosagem e concentração de mRNA (o componente da vacina que estimula a resposta do sistema imunológico). Os possíveis efeitos colaterais observados em crianças de todo o mundo são febre (em 7% do total de crianças vacinadas), dor de cabeça (6%), vômito (6%), tontura (5%), desmaio (5%) e fadiga (5%). 

De acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI),  a ordem de prioridade na imunização infantil será: crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente ou com comorbidades; crianças indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com alto risco para evolução grave de Covid-19 e crianças sem comorbidades, em ordem decrescente de idade: primeiro, as de 10 e 11 anos; depois, as de 8 e 9 anos; em seguida, as de 6 e 7 anos; e, por último, as crianças de 5 anos.

Em Três Marias, estão sendo aplicadas a primeira dose para crianças com deficiência permanente e comorbidades (5 a 11 anos) e crianças com 11 anos sem comorbidades.

Fontes: Instituto Butantan (https://butantan.gov.br/noticias/covid-19-ja-matou-mais-de-1.400-criancas-de-zero-a-11-anos-no-brasil-e-deixou-outras-milhares-com-sequelas#:~:text=Isso%20porque%20o%20Brasil%20soma,pandemia%2C%20segundo%20o%20Minist%C3%A9rio%20da), Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Imunizações (https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/posicionamento-sbimsbisbp-sobre-a-vacinacao-de-criancas-de-5-a-11-anos-contra-a-covid-19-com-a-vacina-pfizerbiontech/),  G1 (https://g1.globo.com/saude/coronavirus/vacinas/noticia/2022/01/05/veja-como-vai-funcionar-a-vacinacao-de-criancas-contra-covid-19.ghtml), EXAME (https://exame.com/ciencia/crianca-vacina-covid-seguro/) e BBC Brasil (https://www.bbc.com/portuguese/geral-59757768 ).

CÂMARA MUNICIPAL DE TRÊS MARIAS

COMPROMISSO COM O CIDADÃO TRIMARIENSE